Introdução
Neste artigo, veremos outro método avançado de failover usando roteamento recursivo e escopos da seção de roteamento. O roteamento recursivo ocorre quando uma rota (tanto estática quanto dinamicamente aprendida) tem um próximo salto que não está conectado diretamente ao roteador local. O uso de mais de um gateway da Internet (ISP) permite o failover, onde um link pode ser usado como gateway principal e o outro se torna um link de backup. Para essas necessidades, a configuração usual é definir um gateway de verificação e diferenciar os valores de distância para cada regra de roteamento.
Visão geral da configuração
Vamos supor que temos a seguinte configuração: nosso dispositivo de gateway tem dois uplinks. Nesta configuração, criamos um mecanismo simples de monitoramento, utilizei o DNS do Google com IP 8.8.8.8 mas não é obrigatório usar especificamente esse endereço, o importante é que sejam hosts na internet que “nunca caem”.
Antes da visão geral detalhada do exemplo, em uma configuração onde temos endereços IP privados atrás do IP público, devemos configurar o NAT de origem:
/ip firewall nat add chain=srcnat action=masquerade out-interface=ether1 add chain=srcnat action=masquerade out-interface=ether2
Vamos dividir a configuração de roteamento em duas partes. Primeiro, configuraremos Host1 e Host2 como um endereço de destino na seção de roteamento:
/ip route add dst-address=8.8.8.8 scope=10 gateway=10.111.0.1
Agora configure as rotas que serão resolvidas recursivamente, de modo que só estarão ativas quando puderem ser acessadas com ping:
/ip route add distance=1 gateway=8.8.8.8 check-gateway=ping add distance=2 gateway=10.112.0.1 check-gateway=ping
